MAIS DE 150 PERSONALIDADES DO DISTRITO DE LEIRIA APOIAM JOÃO FERREIRA!


Foi apresentada no dia 14 de Novembro, a Mandatária Distrital de Leiria da Candidatura de João Ferreira a Presidente da República, Anabela Baptista, Advogada, 46 anos, de Leiria.
Na iniciativa, que decorreu no Auditório do Centro Associativo Municipal de Leiria, e em que participaram 60 convidados, apoiantes e activistas da Candidatura, oriundos de vários Concelhos do Distrito de Leiria, intervieram Ângelo Alves, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP e a Mandatária Distrital Anabela Baptista.
Anabela Baptista é Advogada e tem 46 Anos.
É licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e Pós-Graduada em Ciências Jurídico-Administrativas pela mesma Universidade.
Exerce a profissão de Advogada numa Sociedade de Advogados com escritórios em Leiria e Caldas da Rainha.
No exercício da advocacia, mantém há vários anos estreita ligação às causas sindicais e ao patrocínio de trabalhadores, mantendo colaboração com várias estruturas sindicais.
Foi 1ª Candidata nas listas da CDU, na qualidade de independente, à Câmara Municipal de Leiria, nas eleições de 2013 e 2017.
Foi candidata da CDU nas Eleições Legislativas de 2019, pelo círculo eleitoral de Leiria, na qualidade de candidata independente.
Activista das causas da igualdade e dos direitos das mulheres, integra o Núcleo de Leiria do Movimento Democrático de Mulheres.
É uma reconhecida activista em defesa das causas ambientais, nomeadamente da despoluição do Rio Lis, entre outras.

Os passos dados nas últimas semanas, com vista à modernização e electrificação da Linha do Oeste, de que se destacam a aprovação pelo Tribunal de Contas da empreitada da modernização e electrificação do troço Meleças - Torres Vedras e a abertura do concurso público para a empreitada da obra do troço Torres Vedras - Caldas da Rainha e a inclusão, no Plano Nacional de Investimento-2030 do projecto de electrificação do troço Caldas da Rainha – Louriçal, representam importantes conquistas das populações - e em particular das populações do Distrito de Leiria - e avanços na consolidação do caminho para a requalificação e valorização deste eixo ferroviário.
O Partido Comunista Português, que sempre defendeu a inegável importância da modernização da Linha do Oeste - como factor de desenvolvimento económico e social da região; factor crucial na ligação em transporte colectivo de passageiros à Área Metropolitana de Lisboa e à região de Coimbra; elemento estruturante de uma nova política de mobilidade para o Distrito de Leiria; instrumento de reforço da rede ferroviária nacional; e como contributo real para o combate à poluição – sublinha que os avanços agora concretizados são o resultado da luta das populações que de forma persistente impediram o encerramento da Linha, lutaram contra as manobras que visaram a sua desvalorização e que sempre acreditaram que era possível avançar na recuperação, modernização e valorização da Linha do Oeste.
O PCP sublinha que as conquistas agora alcançadas não devem descansar ou desmobilizar todos aqueles que prosseguem a luta pela Linha do Oeste, modernizada, pública e ao serviço das populações. Pelo contrário impõe-se uma atenta intervenção no sentido de impedir atrasos ou retrocessos nas conquistas agora alcançadas, e de prosseguir a exigência da requalificação, electrificação e modernização de toda a linha, em articulação com a urgente definição de um plano de mobilidade e investimento no transporte público colectivo em todo o Distrito de Leiria.
Saudando as populações, e em particular a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, pelas conquistas agora alcançadas, o PCP reafirma que, à semelhança do que foi a sua intervenção até agora (e que foi determinante para estas conquistas), continuará a desenvolver um vasto conjunto de iniciativas e intervenções em variados planos, nomeadamente no Parlamento Europeu, na Assembleia da República e nas Autarquias até ser alcançado o objectivo final da modernização de toda a Linha do Oeste.
O PCP informa que o candidato a Presidente da República João Ferreira, irá realizar uma viagem na Linha do Oeste na manhã do próximo dia 11 de Novembro, com desembarque na Estação das Caldas da Rainha pelas 11:10h desse mesmo dia, onde realizará um encontro com activistas em defesa da Linha do Oeste e prestará declarações à comunicação social.
25 de Outubro 2020
A Direcção da Organização Regional de Leiria do
Partido Comunista Português

O Candidato à Presidência da República, João Ferreira, dedicou a manhã de Sábado dia 17, ao Pinhal de Leiria e à causa da defesa dos recursos naturais e das florestas, numa deslocação ao Concelho da Marinha Grande.
A deslocação do candidato iniciou-se com uma visita ao Pinhal de Leiria acompanhado por vários autarcas da Marinha Grande, Activistas do Movimento em Defesa do Pinhal de Leiria, militantes e dirigentes do PCP na região.
A partir de um ponto de vigia do ICNF, e recordando anteriores visitas suas ao Pinhal de Leiria enquanto deputado do Parlamento Europeu, João Ferreira sublinhou a importância de não se deixar esquecer as consequências ambientais, económicas e sociais do incêndio de 2017, que consumiu 86% da Mata Nacional de Leiria e do Pedrogão e grande parte da Mata do Urso, e que na opinião do candidato são inseparáveis do desinvestimento ao longo de décadas nos meios públicos para a preservação do modelo de gestão e ordenamento do Pinhal de Leiria e para a sua limpeza.

João Ferreira constatou no terreno que passados três anos de muitas promessas quase tudo está por fazer, e o abandono do Pinhal de Leiria é visível na falta de limpeza, degradação de vias (ou mesmo impedimento de circulação), degradação do edificado da Mata Nacional, proliferação de espécies invasoras, entre outros problemas.
Na troca de impressões com a extensa delegação que o acompanhou na visita ao Pinhal João Ferreira tomou conhecimento de inúmeros problemas que decorrem da falta de meios humanos e técnicos do ICNF e que estão, em grande medida, na origem da incapacidade para lidar com a tarefa hercúlea de recuperar 8800 hectares de mata nacional.
João Ferreira sublinhou que este é também um tema sobre o qual o Presidente da República pode intervir, agindo para que o Governo assuma as responsabilidades do Estado definidas na Constituição da República relativas à preservação dos recursos naturais, paisagens, reservas e matas nacionais.
Na sequencia da visita ao Pinhal de Leiria o Candidato a Presidente da República foi o orador principal de uma sessão pública dedicada ao tema “defender os recursos naturais e as florestas” realizada no Auditório da Resinagem na Marinha Grande e na qual participaram dezenas de cidadãos, autarcas, activistas em defesa do pinhal, bombeiros, dirigentes sindicais e políticos, entre outros.

Na sessão pública João Ferreira elencou um conjunto de medidas que considera necessárias para dar uma resposta efectiva aquilo que considerou “não ser apenas uma tragédia, mas várias tragédias no plano ambiental, económico, social, cultural, patrimonial e sentimental” que se prolongam até hoje.
Sublinhando a necessidade de um sério investimento público na recuperação do Pinhal, nomeadamente com o investimento da receita obtida com a venda de material orgânico, João Ferreira sublinhou a importância da propriedade e gestão pública do Pinhal, com meios adequados; a necessidade de um plano de recuperação, reflorestação, gestão e valorização do Pinhal discutido e escrutinado publicamente; e a necessidade de se olhar para o futuro tirando partido das enormes potencialidades do pinhal e apostando na sua valorização, nomeadamente com a criação do Museu Nacional da Floresta ou a classificação de uma parte do Pinhal como reserva da Biosfera da UNESCO.

João Ferreira terminou a visita ao Pinhal de Leiria e à Marinha Grande afirmando a sua total disponibilidade para se eleito Presidente da República tudo fazer ao alcance dos poderes constitucionalmente atribuídos para que se cumpra a Constituição no que respeita ao papel do Estado de uma das maiores riquezas ambientais e naturais do País, a Mata Nacional de Leiriai.

Expressando a sua solidariedade e apoio ao povo da Marinha Grande e da Região de Leiria que não desistem do seu Pinhal, João Ferreira afirmou que “O pinhal é nosso! Desde logo do povo da Marinha grande e desta região, mas de todo o povo português. E é ao povo que tem de ser devolvido - recuperado, valorizado e público. Aqui estamos para lutar ao vosso lado para que também aqui se cumpra a constituição e que o vosso, nosso, pinhal não seja uma triste recordação ou uma dor no coração.”

Nota da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP
Assinalam-se, no próximo dia 15 de Outubro, 3 anos dos grandes incêndios em várias áreas florestais do centro e norte do País.
O ano de 2017 ficou gravado na História como um ano negro para a floresta nacional e para as populações da região centro do nosso País, desde logo para o Distrito de Leiria que, em Junho e Outubro, viu arder uma parte considerável das suas florestas. A área total ardida em 2017 atingiu os 510 mil hectares e 114 pessoas perderam a vida nestas catástrofes. Só nos incêndios de Outubro mais de 500 empresas foram atingidas e cerca de 4500 postos de trabalho foram afectados em 30 municípios da região centro. Mais de um milhar de habitações foram ou consumidas ou danificadas pelos incêndios. Os prejuízos ascenderam a quase 300 milhões de Euros.
Independentemente de suspeitas e questões que continuam por esclarecer no que respeita à origem do incêndio no Pinhal de Leiria, e de tentativas por parte de várias forças políticas de tentar encontrar bodes expiatórios para responsabilidades que são da política de direita dos Governos PS, PSD e CDS (tentativas bens patentes na forma como se está a tentar conduzir a comissão de inquérito ao incêndio de Pedrogão), a Direcção da Organização Regional de Leiria (DORLEI) do PCP reitera que aqueles incêndios foram o resultado de décadas de desinvestimento nas florestas e na Mata Nacional, de destruição da agricultura familiar, desvalorização e desinvestimento no mundo rural e de ausência de uma real política pública florestal em Portugal.
A Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP não esquecerá, e não deixará esquecer, estas catástrofes e as suas consequências que ainda hoje se fazem sentir na região e que exigem, passado o tempo da propaganda e das declarações de paixão pela floresta, acção concreta e coerente.
O incêndio na Mata Nacional de Leiria
A DORLEI do PCP recorda as consequências do incêndio que consumiu 86% da Mata Nacional de Leiria e do Pedrogão e grande parte da Mata do Urso, e que se estendeu pelos concelhos da Marinha Grande, Alcobaça e Leiria, incêndio que constitui uma das maiores catástrofes com que o Concelho da Marinha Grande, bem como outros concelhos, estiveram e estão confrontados.
Se, do ponto de vista económico, o incêndio no Pinhal de Leiria significou a perda de importantíssimos recursos do País e a destruição de uma Mata Nacional com 700 anos de história, os maiores danos situam-se no plano social, ambiental e de qualidade de vida de populações que viram arder 2/3 do território do concelho da Marinha Grande.
A dimensão e consequências do incêndio no Pinhal de Leiria são inseparáveis do desinvestimento nos meios públicos para a preservação do modelo de gestão e ordenamento do Pinhal de Leiria e para a sua limpeza, e de condenação à agonia da principal estrutura responsável pelo Pinhal de Leiria - o ICNF - que chegou à inacreditável situação de ter um técnico superior para todo o Pinhal e de cada um dos seus 12 operacionais terem tido à sua responsabilidade uma média de 2000 hectares de Mata.
Passados três anos pouco ou nada foi feito na Mata Nacional de Leiria
Passados três anos de muitas promessas e inúmeras manobras de propaganda política, nomeadamente do Governo e da CM da Marinha Grande, quase tudo está por fazer, e o abandono do Pinhal de Leiria é visível na falta de limpeza, degradação de vias (ou mesmo impedimento de circulação), degradação do edificado da Mata Nacional, proliferação de espécies invasoras, entre outras.
Passados três anos é por demais evidente que o Governo não cumpriu com as suas responsabilidades no financiamento e garantia das estruturas e meios para recuperar o Pinhal de Leiria e para mantê-lo e defendê-lo como tem de ser defendido – a mais importante Mata Nacional do nosso País, pública, ao serviço das populações. Ao contrário, as únicas acções concretas do Governo com real impacto no Pinhal de Leiria foram a de vender uma boa parte da madeira ardida, arrecadando o dinheiro para abater no défice e a de abrir as portas à alienação do património imobiliário do Pinhal de Leiria.
14 medidas para a recuperação e revitalização do Pinhal de Leiria
O PCP considera que é tempo de passar das palavras aos actos. É tempo de concretizar decisões já tomadas na Assembleia da República e de dar conteúdo concreto a recomendações e orientações presentes em vários relatórios.
Assim, o PCP considera como prioritárias as seguintes acções:
O PCP continuará, como tem feito ao longo dos últimos anos, a exigir que o Governo português assuma todas as suas obrigações na recuperação e valorização dos territórios afectados pelos incêndios de 2017 e em particular na preservação da Mata Nacional de Leiria.
Nesse sentido, o PCP informa que o candidato à Presidência da República, João Ferreira, visitará no próximo Sábado, 17 de Outubro, durante a manhã, o Pinhal de Leiria e realizará na Marinha Grande, pelas 11:00h, no Auditório da Resinagem, uma sessão pública dedicada ao tema: “Defender os recursos naturais e as florestas nacionais”.
13 de Outubro
A Direcção da Organização Regional de Leiria do
Partido Comunista Português