Trabalhadores da VAL DO SOL CERÂMICAS com salários em atraso
Aos trabalhadores da VALSOL cerâmicas
Nas alturas de crise alguns patrões aproveitam a boleia da crise para pisar ainda mais em quem vive apenas do seu salário. O governo do PS não só faz vista grossa como ainda permite que as entidades fiscalizadoras não actuem em defesa dos trabalhadores.
No que respeita à defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores o governo entra mudo e sai calado, mas acelera o passo sempre que se trata de favorecer o grande capital e a banca.
Estas opções do governo têm resultado no aumento da exploração e na degradação das condições de vida dos que trabalham.
Por outro lado, se é verdade que as empresas do sector cerâmico têm sido prejudicadas pelas políticas de destruição do aparelho produtivo dos sucessivos governos, nomeadamente pelos elevados preços da energia e gás e pela ausência de apoio às exportações, também é verdade que no nosso distrito, um grande número de empresas que até têm uma boa viabilidade económica (tendo em conta que têm encomendas e até exigem que os seus trabalhadores trabalhem ao fim de semana e façam horas extraordinárias) como é o caso da Val Sol cerâmicas, aproveitam este momento de crise para aumentar a exploração, não pagando salários e subsídios e exigindo mais horas de trabalho.
Com os magros salários que recebem os trabalhadores sentem grandes dificuldades para fazer face à vida. Se mesmo assim ficam sem receber a sua vida só tende a piorar.
A situação está difícil mas é possível inverter.
Os trabalhadores podem e devem lutar contra esta exploração.
Não resolve ficar calado, resolve sim lutar, todos unidos e exigir que sejam pagos os salários e subsídios.
O PCP solidário com os trabalhadores desta empresa apela à unidade e à luta pela defesa do posto de trabalho e dos direitos que lhes estão associados, assim como o pagamento dos salários e subsídios em atraso.
A luta é o caminho!