quinta-feira, 21 novembro 2024

Comissões Concelhias

CAMARA DO PS – FAZER PIOR É DIFÍCIL

               Passados que são mais de dois anos do mandato do PS à frente dos destinos da Marinha Grande, não podemos deixar de expressar aquilo que é já um sentimento comum à maioria dos munícipes do nosso concelho. A Câmara da Marinha Grande não tem estratégia, não tem rumo, não tem obras, não tem ideias e sobretudo não tem liderança.
               A ideia que se passou às pessoas das “mangas arregaçadas”, infelizmente para todos nós, não passou de slogan eleitoral sem qualquer sentido prático.
               O discurso miserabilista que procura justificar o nada se fazer, é a imagem pessoal de Álvaro Pereira. A gestão com muito dinheiro é o paraíso dos incompetentes. Quando as dificuldades aumentam é que se conhecem os bons gestores. Infelizmente, nestes tempos difíceis e conturbados que vivemos, o Presidente da Câmara e o PS não são exemplo positivo para nada e para ninguém.
                É com mágoa e preocupação que olhamos para o nosso concelho e constatamos que estamos perante uma Câmara parada, que pouco faz a não ser uma mera gestão corrente. Não fugiremos à verdade se dissermos que o nosso concelho regrediu a vários níveis, nomeadamente, naqueles que satisfazem as necessidades mais básicas e mais prementes da população.
               Face a este cenário calamitoso, os eleitos da CDU, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal, têm tido uma postura de responsabilidade e de oposição digna, não trauliteira e sem ofensas gratuitas. Apresentámos propostas, apresentámos soluções, temos feito requerimentos para melhor esclarecimento da gestão pública e temos votado contra, quando entendemos que aquilo que nos é proposto não defende os interesses dos munícipes e do concelho. A nossa atividade tem sido séria e conscistente, podendo ser consultada nas atas dos diversos órgãos autárquicos.
               Contrariamente à nossa postura, o PSD através do seu vereador nunca votou contra qualquer proposta apresentada pelo PS, viabilizando assim esta política nefasta que a todos nos prejudica. A atual veia critica que o PSD vem demonstrando nos jornais, não está em consonância com a sua posição no executivo. Não se pode fazer o mal e depois a caramunha.
                Mas a Câmara PS sem liderança, amorfa, e débil está completamente dissociada dos graves problemas que afetam a nossa sociedade.
                Os problemas sociais assumem um nível de preocupação elevado e a situação das pessoas, principalmente dos mais desfavorecidos, mas também de outros setores da sociedade, impunham a tomada de medidas que tivesse esta realidade em devida conta. A resposta de Àlvaro Pereira e da Câmara PS foram os aumentos brutais das tarifas, das taxas e das licenças. São exemplos claros, o aumento da água e das consequentes taxas de saneamento e de resíduos sólidos urbanos, bem como a simples instalação de um toldo, a simples instalação duma esplanada ou de uma qualquer placa identificativa duma loja.
                   Os nossos comerciantes queixam-se e com razão.
                   E o que dizer do Centro Histórico da Marinha Grande? A desertificação do Centro Histórico, implementada pelo PS, quer através do fecho ao trânsito da Praça Stephens, quer através da maléfica massificação de estacionamento pago, quer através do fecho extemporâneo do Museu do Vidro há mais de um ano, criaram uma vivência fantasmagórica no centro da nossa cidade. Pasme-se quando a única “solução” que Álvaro Pereira e o PS encontraram, foi a colocação dumas lonas a tapar a fachada de alguns edifícios. Também aqui a falta de ideias e soluções é gritante.
                      Mas as queixas dos munícipes não se ficam por aqui. 
                     A situação em termos de saneamento básico é uma preocupação constante das populações; O abastecimento de água pode entrar em colapso a qualquer momento porque não existe qualquer alternativa ao depósito do Alto dos Picotes; A situação da rede viária é de degradação constante, não se vislumbrando nada que vise o melhoramento desta situação; O Mercado Municipal encontra-se em projeto e daí não deve sair; Em termos de atividade cultural e desportiva, a Câmara PS limita-se a distribuir alguns subsídios, não havendo qualquer política cultural e desportiva e consequentemente não existem regulamentos; O que dizer da inexistência de melhoramentos na Moita? O que dizer das “novelas” que já constituem o fecho da Ponte das Tercenas, o atraso na execução da Rua da Indústria em Vieira de Leiria, o adiar constante das obras nas arribas de S.Pedro de Moel e a obra parada do Estuarino na Praia da Vieira?
                     Mas se Álvaro Pereira e o PS se revelam de enorme inoperância no que concerne a atos de gestão qualificados, mostram-se de extrema habilidade no que toca a fazer maus negócios, sendo exemplo disso o desastroso aluguer da casa contígua aos Paços do Concelho por mais de 3.000 euros mensais, por um período de dez anos. Enfim, aluga-se e paga-se em 10 anos, mais do que o valor do edifício. Mas, se esta medida lesou intensamente os interesses do município, o que dizer do protocolo estabelecido com a União Desportiva de Leiria ? Quais os custos exatos das despesas diretas e indiretas com este negócio ? Será que os Vidreiros e a Garcia vão ter um campo sintético ? O sintético colocado no Marinhense já está pago? Os interesses dos clubes da Marinha Grande foram devidamente salvaguardados? O protocolo estabelecido tem alguma cláusula que defenda legitimamente os interesses do Município?
                    O envolvimento pessoal do Presidente da Câmara foi total. Efetuou uma Conferência de Imprensa a comunicar o acordo mesmo antes de qualquer deliberação da Câmara, que foi colocada perante um facto consumado. Neste particular o Sr. Presidente da CMMG é política e pessoalmente responsável pela inexistência de uma politica desportiva, opta por preterir o Movimento Associativo, Cultural e Desportivo do concelho da M. Grande e apoia financeira e institucionalmente um clube que não tem origem nem ligação à história ou tradição do concelho da M. Grande

               Mas, para esta política de marasmo existe alternativa e a CDU assume-se claramente como tal.
              Não é admissível o aumento brutal das tarifas, taxas e licenças. Não é aceitável a criação de dificuldades e entraves ao desenvolvimento económico e ao comércio tradicional da M. Grande.
             Há uma alternativa, o PCP e a CDU constituem essa alternativa
             O concelho da Marinha Grande, as suas freguesias e a população não estão condenados ao retrocesso económico e social
             A prioridade dos investimentos e a  utilização de dinheiros públicos, não pode, nem deve ser em acções, iniciativas ou obras de carácter propagandista e eleitoralista
            Com a confiança dos eleitores, com a honestidade, trabalho e competência do projecto, programa e dos eleitos da CDU será possível recolocar todo o concelho no caminho do progresso e do desenvolvimento

Imprimir Email