Trabalhadores

Aos trabalhadores da KEYPLASTICS

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no_ao_cdigo_do_trabalhoO PCP manifesta-se solidário com a situação dos trabalhadores da empresa KEY PLASTICS, na segunda feira à noite o partido dirigiu-se aos trabalhadores com um comunicado. Até agora já foram dispensados cerca de uma centena de trabalhadores. À boleia da crise são sempre os trabalhadores a pagar a factura.

 

 

O PCP há muito que vem demonstrando preocupações com a situação dos trabalhadores desta empresa, por um lado pelo elevado número de trabalhadores com vinculo de trabalho precário quer pela empresa quer pela de aluguer de mão-de-obra, por outro lado por ser um sector que nos últimos anos tem sido redireccionado para os plásticos técnicos, sobretudo para a indústria automóvel, e a embalagem, que embora apresentando um enorme potencial e capacidade de expansão apresenta no entanto uma excessiva dependência do sector automóvel e que num quadro de crise como o que estamos a viver pode causar sérios problemas para os trabalhadores e para a economia regional.

Quem luta nem sempre ganha, mas quem não luta perde sempre!

É tempo dos trabalhadores se organizarem e lutarem no sentido de obrigarem o governo a intervir em favor dos trabalhadores.

Empresas como esta multinacional  que acumulam lucros aos milhões, ao mínimo cenário de baixa da taxa de lucro, para além de verem na precariedade laboral um importante instrumento de condicionamento à intervenção em defesa dos direitos e de fazer baixar o valor da venda da força do trabalho sempre que a curva aperta mesmo ligeiramente tratam logo de reduzir trabalhadores.

A precariedade tornou-se um chaga nacional que precisa de ser combatida e derrotada.

A arbitrariedade anda à solta e tem de ser travada

É necessário defendermos os postos de trabalho

O PCP apela aos trabalhadores que ainda estão dentro do seu contrato de trabalho para que defendam o seu posto de trabalho e os seus direitos exigindo a sua integração no quadro.

Aos trabalhadores que por força desta desgraçada política de direita infelizmente tenham o vínculo com a empresa de aluguer de mão-de-obra mas que ocupam o posto de trabalho efectivo na Valsol  coloca-se a necessidade de lutarem  pelo direito a um vínculo de trabalho efectivo e com direitos.

Os trabalhadores que estão no quadro  ligados da empresa que não deixem de estar solidários, pois como a experiência demonstra o capital não reconhece nada a não ser o lucro desmedido por isso a qualquer momento que a empresa necessite também eles vão estar na calha para sair.

Não à outro caminho, na organização, na unidade e na luta reside a nossa força.

A luta é o caminho!

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