Comunicado da Direcção da Organização Regional de Leiria do Partido Comunista Português

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A Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP, reunida no passado dia 4 de Dezembro valorizou o êxito da Greve Geral de 24 de Novembro no distrito e, avaliou o andamento da campanha da candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República no distrito de Leiria.


A DORLEI do PCP saúda os milhares de trabalhadores que no distrito de Leiria aderiram à Greve Geral

Culminando um longo processo de construção de uma ampla unidade dos trabalhadores, a Greve Geral convocada pela CGTP-IN realizada a 24 de Novembro constituiu um importante êxito, uma jornada de luta histórica, onde milhares de trabalhadores no distrito de Leiria sob a coordenação da União de Sindicatos de Leiria engrossaram os mais de 3 milhões de trabalhadores que no país exigiram uma ruptura com esta política e um novo rumo para o país.

A Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP saúda os milhares de trabalhadores do distrito de Leiria que aderiram à Greve Geral, resistindo às mais diversas pressões e chantagens, à precariedade do seu posto de trabalho, à ameaça de desemprego, ao corte nos já magros salários, à retirada de prémios e outros direitos. Milhares de trabalhadores em luta numa demonstração de força e confiança na luta por um país mais justo.

Foi uma grande adesão à Greve Geral por parte dos trabalhadores do distrito, onde centenas de jovens, alguns com contrato de trabalho precário, participaram na luta pela primeira vez. Na Administração Pública e no Sector Privado. Esta greve contou com importantes expressões na Administração Central, na saúde, como foi exemplo nos hospitais de Pombal, Santo André de Leiria, Peniche, Alcobaça e de Caldas da Rainha, nos Centros de Saúde onde em alguns casos houve 100% de adesão, como o foi o caso de Alcobaça, Alvaiázere e Castanheira de Pêra, dos CTT com uma adesão na ordem dos 70% em todo o distrito, dos na educação com largas dezenas de escolas encerradas, no sector da justiça, nos Impostos, na Administração Local, nos trabalhadores da cultura, nos transportes, nos Tribunais, trabalhadores da recolha do lixo, da Rodoviária do Tejo, da Pesca, da Portucel, do Centro Regional de Segurança Social, da Key-Plastics Portugal, da Plástico de Santo António, da Auto Sueco, da Renault, da Argocol, dos transportes Cariano, os trabalhadores da Barbosa e Almeida, da Electrofer, da Grandupla, da Lustrate, da Famopla, da Radipol, da Somema, da Seiça, da Eschmannstahl, da TJ Moldes, da Atlantis em Alcobaça, da Schaeffler, da Bordalo Pinheiro e os trabalhadores das conservas da ESIP e Ramirez em Peniche.

A Greve Geral envolveu todos os sectores de actividade, públicos e privados, tratou-se de uma das mais expressivas manifestações concretas da voz do trabalho, da força organizada dos trabalhadores e, simultaneamente de confirmação plena das potencialidades existentes para continuar a luta.

Uma candidatura patriótica e de esquerda
A menos de dois meses das eleições presidenciais, a candidatura de Francisco Lopes já contactou milhares de pessoas em todo o distrito, em empresas, locais de trabalho, feiras, mercados etc. Esta candidatura em contraste com outras, assume uma clara opção pela valorização do trabalho e dos trabalhadores e a afirmação dos seus direitos e aspirações expressa no inequívoco apoio e identificação com a sua luta, assim como pelo exercício das funções presidenciais que o respeito pela Constituição exige, por uma mudança e ruptura com o rumo de declínio que a política de direita impôs ao país.
   


6 de Dezembro de 2010 

A DORLEI do PCP

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